Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música

BIOGRAFIA

A Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música tem sido dirigida por reputados maestros, de entre os quais se destacam Stefan Blunier, Baldur Brönnimann, Olari Elts, Peter Eötvös, Heinz Holliger, Elihau Inbal, Michail Jurowski, Christoph König, Reinbert de Leeuw, Andris Nelsons, Vasily Petrenko, Emilio Pomàrico, Peter Rundel, Michael Sanderling, Vassily Sinaisky, Tugan Sokhiev, John Storgårds, Jörg Widmann, Ryan Wigglesworth, Antoni Wit, Christian Zacharias, Lothar Zagrosek, Nuno Coelho, Pedro Neves, Joana Carneiro, Abel Pereira, Tito Ceccherini e Clemens Schuldt.

Diversos compositores trabalharam também com a orquestra, no âmbito das suas residências artísticas na Casa da Música, destacando-se os nomes de Emmanuel Nunes, Jonathan Harvey, Kaija Saariaho, Magnus Lindberg, Pascal Dusapin, Luca Francesconi, Unsuk Chin, Peter Eötvös, Helmut Lachenmann, Georges Aperghis, Heinz Holliger, Harrison Birtwistle, Georg Friedrich Haas, Jörg Widmann, Philippe Manoury e Rebecca Saunders, a que se junta em 2023 o compositor e maestro Enno Poppe.

A Orquestra tem pisado os palcos das mais prestigiadas salas de concerto de Viena, Estrasburgo, Luxemburgo, Antuérpia, Roterdão, Valladolid, Madrid, Santiago de Compostela e Brasil, e em 2021 atuou pela primeira vez na emblemática Philharmonie de Colónia. Em 2023, apresenta novas encomendas da Casa da Música aos compositores Heiner Goebbels, Pedro Amaral, José Maria Sanchez-Verdú, Klaus Ospald e João Caldas. Nesta temporada, destaca-se ainda a interpretação da ópera Elektra de Richard Strauss, da cantata Carmina Burana de Carl Orff e de várias obras em estreia nacional entre as quais A House of Call. My Imaginary Notebook de Heiner Goebbels, Requiem de Hans Werner Henze, o Concerto para piano e orquestra de Ferruccio Busoni e Stele de György Kurtág.

As temporadas recentes da Orquestra foram marcadas pela interpretação das integrais das sinfonias de Mahler, Prokofieff, Brahms e Bruck­ner; dos concertos para piano e orquestra de Beethoven e Rachmaninoff; e dos concertos para violino e orquestra de Mozart. Em 2011, o álbum “Follow the Songlines” ganhou a categoria de Jazz dos prémios Victoires de la musique, em França. Em 2013 foram editados os concertos para piano de Lopes-Graça, pela Naxos, e o disco com obras de Pascal Dusapin foi Escolha dos Críticos na revista Gramophone. Nos últimos anos surgiram os discos monográficos de Luca Francesconi (2014), Unsuk Chin (2015), Georges Aperghis (2017), Harrison Birt­wistle (2020), Peter Eötvös e Magnus Lindberg (2021), além de gravações de dezenas de obras de compositores portugueses.

A origem da Orquestra remonta a 1947, ano em que foi constituída a Orquestra Sinfónica do Conservatório de Música do Porto, que desde então passou por diversas designações. Após a extinção das Orquestras da Radiodifusão Portuguesa foi fundada a Régie Cooperativa Sinfonia (1989-1992), sendo posteriormente criada a Orquestra Clássica do Porto e, mais tarde, a Orquestra Nacional do Porto (1997), alcançando a formação sinfónica com um quadro de 94 instrumentistas em 2000. A Orquestra foi integrada na Fundação Casa da Música em 2006, vindo a adoptar a actual designação em 2010.

MAESTRO TITULAR

STEFAN BLUNIER

Stefan Blunier tornou-se maestro titular da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música no início de 2021. Para além dos seus compromissos no Porto, a temporada 2021/22 leva-o a dirigir a Orquestra da Suíça Romanda, a Sinfónica de Berna, a Orquestra Estatal de Darmstadt, a Sinfónica da Ópera de Toulon e a Sinfónica de Singapura. Regressa à Deutsche Oper am Rhein com Macbeth de Verdi.

Depois do grande sucesso que foi a nova produção de Wozzeck de Berg, no Grand Théâtre de Genève, em 2017, Blunier foi imediatamente convidado para uma nova produção de O Barão Cigano. Dirigiu depois Lohengrin na Ópera de Frankfurt, onde foi também bem-sucedido com Daphne, Tristão e Isolda e Carmen. É convidado frequente da Ópera Alemã de Berlim, onde se apresentou recentemente com Carmen, Salomé e O Morcego. Dirigiu Diálogos das Carmelitas de Poulenc na Ópera Estatal de Hamburgo, Os Contos de Hoffmann na Den Norske Opera (Oslo) e na Komische Oper (Berlim), e ainda uma nova produção de Der ferne Klang de Schreker na Ópera Real Sueca.

Com produções como Der Golem de Eugen d’Albert e Irrelohe de Schreker, Stefan Blunier ajudou a Orquestra Beethoven e a Ópera de Bona a conquistarem prestígio para lá da sua região, durante o período em que foi diretor geral de música da cidade, até 2016. Ambas as óperas foram editadas pela Dabringhaus & Grimm e receberam vários prémios: ECHO 2011 (Golem) e 2012 (Irrelohe), bem como o Prémio da Crítica Discográfica Alemã 2012 (Irrelohe). O seu trabalho com esta orquestra incluiu a gravação de uma impressionante discografia, com obras raramente apresentadas de Anton Bruckner, Franz Liszt e Franz Schmidt, bem como a criação de um ciclo dedicado a Beethoven.

Stefan Blunier

Como maestro de ópera, Stefan Blunier tem-se apresentado em cidades como Munique, Hamburgo, Leipzig, Estugarda, Montpellier, Oslo, Berna e Londres. Como convidado, dirigiu praticamente todas as orquestras sinfónicas das rádios alemãs, a Orquestra da Gewandhaus de Leipzig, a Sinfónica de Duisburg, o Frankfurt Museumskonzerte e muitas orquestras da Dinamarca, da Bélgica, do Extremo Oriente, da Suíça e de França. Mais recentemente, dirigiu a Sinfónica NHK (Japão), a Sinfónica Escocesa da BBC, a Sinfónica Nacional da Irlanda, a Filarmónica de Estugarda, a Sinfónica do Porto Casa da Música, as Filarmónicas de Rheinland-Pfalz e do Sul da Holanda, a Orquestra da Rádio Norueguesa e a Century Symphony Orchestra de Osaka. Paralelamente aos seus compromissos em Bona, foi maestro convidado principal da Orquestra Nacional da Bélgica (2010-2013).

Natural de Berna (Suíça), Stefan Blunier estudou piano, trompa, composição e direção de orquestra em Berna e na Escola Superior Folkwang, em Essen. É fundador do Ensemble für Neue Musik Essen. Depois das bem-sucedidas participações nos Concursos de Direção de Besançon e Malko, foi nomeado maestro titular associado em Mannheim e diretor musical e maestro titular em Darmstadt (2001-2008), antes de assumir o seu mandato como diretor geral de música da Ópera e da Orquestra Beethoven de Bona (2008-2016).

MÚSICOS

PRÓXIMOS CONCERTOS

AUDIÇÕES

Trompa

Solista A, Trompa – 100%, Permanente

Data da audição: 29 de abril de 2025, 10:00

Comunicação dos candidatos pré-selecionados: até 31 de janeiro 2025

Local da audição: Casa da Música, Porto, Portugal

Data-limite para submissão de candidatura: 15 de janeiro 2025