Coro Casa da Música
BIOGRAFIA
Paul Hillier maestro emérito
Pedro Teixeira maestro adjunto
Fundado em 2009, o Coro Casa da Música é constituído por uma formação regular de 18 cantores, que se alarga a formação média ou sinfónica em função dos programas apresentados. Contou com Paul Hillier como maestro titular, até 2019, e tem sido também dirigido por outros maestros prestigiados no âmbito da música coral, como Martina Batič, Simon Carrington, Nicolas Fink, Antonio Florio, Robin Gritton, Sofi Jeannin, Andrew Parrott, Marco Mencoboni, Grete Pedersen, Kaspars Putniņš, Nacho Rodríguez, Gregory Rose, Nils Schweckendiek, Léo Warynski e James Wood, além do seu maestro adjunto Pedro Teixeira. As suas participações em programas corais-sinfónicos levam-no a trabalhar com os maestros Martin André, Stefan Blunier, Douglas Boyd, Baldur Brönnimann, Olari Elts, Leopold Hager, Michail Jurowski, Michael Sanderling, Christoph König, Peter Rundel, Vassily Sinaisky e Takuo Yuasa, destacando-se ainda os programas de música antiga com especialistas como Laurence Cummings, Paul McCreesh e Hervé Niquet.
As temporadas do Coro Casa da Música revelam um repertório abrangente que se estende dos primórdios da polifonia medieval à nova música. Apresentou em estreia mundial obras de Francesco Filidei, Michael Gordon, Gregory Rose, Manuel Hidalgo, Carlos Caires e ainda uma partitura reencontrada de Lopes-Graça. Fez estreias nacionais de obras contemporâneas de Birtwistle, Manoury, Dillon, Haas ou Rihm, e tem interpretado outras figuras-chave dos séculos XX e XXI, como Lachenmann, Schoenberg, Stockhausen, Gubaidulina, Ligeti, Distler, Kagel ou Cage.
A música portuguesa tem sido um dos focos de atenção do Coro, com programas dedicados ao período de ouro da polifonia renascentista, a Lopes-Graça ou a obras corais-sinfónicas como o Requiem à memória de Camões de João Domingos Bomtempo e o Te Deum de António Teixeira — a que se junta, em 2024, o Libera me de Bomtempo. O seu primeiro disco, dedicado a Fernando Lopes-Graça, foi editado pela Naxos em junho de 2024.
As colaborações com os agrupamentos instrumentais da Casa da Música têm permitido ao Coro a interpretação de obras como: Vésperas de Monteverdi, Te Deum de Charpentier, Missa em Si menor, Oratória de Natal e Magnificat de Bach, Messias de Händel, Gloria de Vivaldi, As Estações, A Criação e Missa de Santa Cecília de Haydn, Requiem e Missa em Dó menor de Mozart, Gurre-Lieder de Schoenberg, Sinfonia Coral e Missa Solemnis de Beethoven, Requiem Alemão de Brahms, Requiem de Verdi, Credo de Arvo Pärt, Das klagende Lied de Mahler, Carmina Burana de Orff e Elektra de Richard Strauss.
Na temporada de 2024, o Coro estreia uma nova obra para coro e orquestra de Daniel Moreira especialmente destinada a celebrar os 50 anos do 25 de Abril, sobre poemas de Sophia de Mello Breyner. Apresenta também obras de António Pinho Vargas, Sérgio Azevedo e Vasco Negreiros, num ano dedicado a Portugal que justifica regressos à música coral de Lopes-Graça e à polifonia renascentista.
As digressões do Coro Casa da Música já o levaram ao Festival de Música Antiga de Úbeda y Baeza e ao Auditório Nacional de Madrid, ao Festival Laus Polyphoniae em Antuérpia, ao Festival Handel de Londres, ao Festival de Música Contemporânea de Huddersfield, ao Festival Tenso Days em Marselha, aos Concertos de Natal de Ourense e a várias salas portuguesas.
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