Terraço VIP

Terraço VIP

Localizado por cima da Sala 2, o Terraço VIP foi projetado como uma zona técnica à qual os visitantes não teriam acesso. Durante a fase de construção, Rem Koolhaas acabou, todavia, por decidir incluir este espaço no percurso público da Casa, como uma praça interior.

No teto, uma grande claraboia, que pode ser aberta mecanicamente, torna o espaço híbrido: não é bem interior nem exterior, suscitando diferentes leituras consoante a janela esteja aberta ou fechada.

O terraço é usado em apoio à Sala VIP e como palco de encontros ou conversas com compositores e palestras sobre música e arquitetura.

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Terraço VIP - Casa da Música

Foyers – Eventos

Foyers – Eventos

Foyer Nascente e Poente

De aspeto futurista, com vidros ondulantes sobre um dos lados e um enorme pé direito, os Foyers têm a particularidade de estarem situado nas extremidades da Sala Suggia e de se abrirem à cidade através das suas altas paredes transparentes. Espaços acolhedores, apropriados para eventos de média dimensão como exposições, apresentações, cocktails ou instalações.

Foyer
Foyer
Foyer
Foyer

Lobby

Lobby

Logo após a entrada principal, acede-se ao primeiro espaço funcional do edifício, que inclui Bilheteira, Receção, Loja e Bengaleiro, passando exatamente por baixo do coração da Casa: a Sala Suggia. No Lobby , o visitante tem a possibilidade de observar ensaios de música através do alumínio perfurado na parede oposta ao balcão, o que o leva a intuir um dos mais simbólicos objetivos do edifício: integrar o visitante no processo musical que antecede a apresentação pública. Do outro lado, em seis pequenas salas de ensaio, à vista de quem passa, é possível observar solistas e pequenos ensembles.

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Bilheteira

Sala Renascença

Sala Renascença

A Sala Renascença é, antes de mais, um ponto de passagem que estabelece a ligação entre dois espaços fundamentais na Casa: a Cibermúsica e o Foyer Poente.

O nome da sala advém dos azulejos que a revestem, que mostram um padrão criado por dois paralelogramos e um quadrado, com as cores azul, verde e branco. A inspiração terá vindo, por um lado, das próprias fachadas da cidade, que no século XIX assumiram padrões semelhantes a este. Por outro, a ilusão de ótica provocada pelo mosaico de azulejos evoca o Renascimento europeu, época de explosão cultural, artística e científica em que se começou a explorar verdadeiramente o uso da perspetiva na pintura. E há ainda, como referência possível, a Op Art, corrente artística que, na década de 60 do século XX, trabalhou os efeitos naturais da perspetiva cavaleira e isométrica para criar confusões oculares, sensação de volumes e vibrações óticas tão fortes que chegavam a sugerir movimento.

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Sala Renascença - Casa da Música

Sala Laranja

Sala Laranja

Along with the other spaces in the house, the Orange Room was developed with a multifunctional logic, while it is primarily used to provide support to the Educational Services. It is one of the few spaces in Casa da Música accessible to the public where there is no direct natural light. In compensation, a play of lights has been applied that projects onto the carpeted ramp – the main attraction of the room for children – playing with the concept of a trompe-l’oeil window. The orange of the carpet itself conditions the emotions of those entering the room – conveying a sense of proactivity, energy, and assisting the cognitive process of those participating in the numerous workshops held there.

Sala Laranja - Casa da Música

The Orange Room also houses an instrument called the Sonorium, an integral part of the Casa da Música’s Hot Spots. The Sonorium reacts not only to the presence but also to the position of a body, providing variables that influence the sounds previously introduced into its system. The choreographed movement of people allows for the creation of melodic spaces, a fact that has proven to be very useful in the psychomotor development of young children.

FLOOR 4

Sala Roxa

Sala Roxa

Criada paralelamente à Sala Laranja, a Sala Roxa cumpre de modo semelhante o propósito de apoiar a programação do Serviço Educativo. A cor roxa da sala procura transmitir uma sensação de relaxamento e de calma.

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Sala Roxa - Casa da Música

Sala VIP

Sala VIP

Como o nome indica, a Sala VIP foi criada para ser uma espécie de cartão de visita da Casa da Música, um espaço distinto e particularmente formal da instituição.

Na sua raiz esteve o objetivo de estabelecer uma ponte entre as culturas portuguesa e holandesa, não só pelo facto – com uma importância seminal para a Casa da Música – de o Porto e Roterdão terem dividido o estatuto de Capital Europeia da Cultura em 2001, como ainda por ser Koolhaas, um holandês, o autor do projeto do mais emblemático edifício contemporâneo da cidade. Tal propósito foi cumprido com a aplicação de painéis de azulejos inspirados em ambas as culturas, evocando uma ligação entre ceramistas, pintores e oleiros portugueses e holandeses que remonta ao início do séc. XVI e se desenvolve até meados do séc. XVII. A vista desta sala oferece uma perspetiva muito abrangente da cidade do Porto, desde o pináculo da Torre dos Clérigos até ao Oceano Atlântico.

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Sala VIP - Casa da Música

Cibermúsica

Cibermúsica

Originally designed for the Educational Service, the Cybermusic Room has since been adapted for new and varied functions. Its cladding materials, rubber and polyurethane foam on one side and exposed concrete on the other create a special acoustic effect.
The internal window, overlooking the stage of the Suggia Hall, is opened when the performance allows this, giving visitors the opportunity to observe the stage, even during daytime concerts and rehearsals.


Floor 4
Capacity: 60 seated places

Cibermúsica - Casa da Música

Sala 2

Sala 2

É a segunda maior sala de concertos da Casa da Música. Projetada para uma polivalência geral, está apta a receber qualquer espécie de evento. A sua fenomenal acústica baseia-se na placagem de revestimento das paredes e tetos, em contraplacado perfurado, não pintado convencionalmente a spray ou pincel mas mergulhado em tinta vermelha, o que lhe confere uma tonalidade muito natural com ligeiros matizes.

Sala 2 - Casa da Música
Sala 2

Estruturas de palco, cadeiras, luzes, sistema sonoro, mesas de controlo, tudo pode ser deslocado ou removido. Uma enorme janela orientada a Sul, fundamental para a elegância deste espaço, faz com que, durante o dia, boa parte da luz natural da Sala Suggia seja filtrada, adquirindo ali um tom avermelhado.

O acesso é feito por duas portas de vidro e alumínio, integradas nos painéis de divisória do foyer, com alto índice de isolamento sonoro. Estas portas deslizam, auxiliadas por um motor inferior, e têm um sistema de segurança de abertura permanente pelo interior. O pavimento da sala e do seu foyer é em parquet industrial de carvalho francês, pintado de preto.

Piso 5
Capacidade: 300 lugares sentados / 650 lugares em pé

Sala Suggia

Sala Suggia

Considerada o coração da Casa da Música, a Sala Suggia – assim batizada em homenagem à violoncelista portuense Guilhermina Suggia, expoente mundial do instrumento na primeira metade do século XX – serve de âncora a todo o edifício, permitindo que os principais percursos se desenhem à sua volta. Com sete janelas que a ligam quer ao exterior quer a outros espaços, proporcionando diferentes ângulos de visão, é uma das poucas salas de concerto onde se pode tocar música exclusivamente com luz natural.

As artes decorativas e os períodos fundamentais da História da Música ocidental merecem especial deferência na Sala Suggia, o que salta à vista em exemplos como a talha dourada ou os órgãos de tubos. Tais evocações convivem e dialogam com um conjunto de elementos de indisfarçável contemporaneidade, em que se inscrevem a canópia, a sala de régie ou a ponte de manutenção.

Sala Suggia - Casa da Música
Sala Suggia

A acústica do auditório principal é, reconhecidamente, de excelência. Todos os materiais de revestimento foram escolhidos com essa preocupação: contraplacado de pinho nórdico para paredes e teto; vidro curvo para compensação e divergência de ondas sonoras e tecido para as cadeiras.

Ao contrário do que acontece com auditórios exclusivamente dedicados à música clássica e sinfónica, a Casa da Música também apresenta outros géneros, daí a Sala Suggia possuir galerias para equipamento técnico de luz acima do teto e uma ponte de manutenção que o atravessa, podendo ainda deslizar sobre ele. A distribuição equitativa de som faz com que todos os lugares da sala sejam excelentes. 

A disposição das cadeiras, sem coxia ou corredor central de distribuição, proporciona um acesso harmonioso a todos os lugares sentados. Com esse intuito foi desenvolvido, nos assentos, o mecanismo de deslize, que permite a uma pessoa atravessar uma fila inteira de cadeiras sem que ninguém tenha de se levantar.

Pisos 2 a 4
Capacidade: 1.238 lugares