José Rodrigues Gomes
José Rodrigues Gomes desenvolve uma atividade regular e intensa como intérprete, docente, life-coach e pai – em todas estas actividades norteia-se por valores como conexão, inspiração, transcendência e excelência.
Licenciou-se em Ciências Musicais (FCSH-UNL – Lisboa); flauta de bisel e fagote histórico (Koninklijk Conservatorium – A Haia); e concluiu o mestrado em fagote histórico (Conservatorium van Amsterdam – Países Baixos).
Apresentou-se em concerto por toda a Europa e pelo Mundo, com variadíssimos músicos e agrupamentos de renome no panorama da interpretação historicamente informada.
José é membro co-fundador do sexteto Thalia Ensemble – especializado no repertório clássico para forte-piano e sopros – galardoado com o primeiro prémio no York Early Music International Young Artists Competition, organizado pelo NCEM (National Center for Early Music), em Julho de 2013. É membro e encarregado de produção do agrupamento Capella Sanctae Crucis, sob direção de Tiago Simas Freire – ensemble especializado no estudo e interpretação do repertório polifónico do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; É fagotista principal da Orquestra Barroca Casa da Música (Porto) sob direção de Laurence Cummings, tendo trabalhado com maestros convidados tais como Masaaki Suzuki, Andreas Staier, Hervé Niquet, Christophe Rousset, Alfredo Bernardini, Riccardo Minasi, Dmitry Sinkovsky, Rachel Podger e Rinaldo Alessandrini.
Desde 2014 é docente de fagote histórico, práticas colectivas e coaching de carreira, no departamento de música antiga da ESMAE (Porto).
A sua visão artística é de que que a fruição musical tem o potencial de elevar o ouvinte para além dos seus hábitos e padrões quotidianos, permitindo-lhe alcançar um nível profundo de contacto consigo próprio. Além disso, as qualidades intrínsecas da música facultam o acesso a uma dimensão essencial e universal de todas as coisas, potenciando a união de cada um com tudo e todos os que o rodeiam.
Enquanto músico, aspira a estimular estas conexões que a música permite alcançar, buscando sempre um nível de excelência técnica e estética na interpretação, posta ao serviço do importantíssimo papel que a música pode e deve desempenhar na nossa existência individual e coletiva.
2016