Bárbara Barros

Violino

Nascida em Portugal, Bárbara Barros tem-se afirmado como violinista de música de câmara, mas mostrado também versatilidade noutras áreas. Pedagoga, é um membro ativo da sua comunidade, levando música a instituições carenciadas. É membro da Orquestra Barroca da Casa da Música no Porto e dirige o seu próprio ensemble, Melopoetica.

Terminou os seus estudos com distinção e uma bolsa de estudo sob a supervisão de Diana Cummings e Richard Gwilt, e é detentora de vários prémios como a bolsa Gulbenkian, prémios de bolsa de estudo do Trinity College of Music, Concurso de Música de Câmara Leonard Smith & Felicity, nomeação para os Radio_Head Awards (Eslováquia, 2023 e 2015) e Prémio de Crítica Musical Apollo (Chéquia, 2011). Tocou na Orquestra Barroca da União Europeia, colaborou com vários grupos internacionais e teve a oportunidade de trabalhar com os maiores nomes da sua área, como Fabio Biondi, Rachael Podger, Masaaki Suzuki, Andreas Staier, Rinaldo Alessandrini, Enrico Onofri, Laurence Cummings, Lars Ulrik, Mortensen, Tom Koopman, Christophe Coin, Ashley Solomon, Riccardo Minasi e Alfredo Bernardini, entre muitos outros.

Foi vista com o seu violino em vários palcos internacionais, tais como: Festival Trigonale(Áustria); St. Martin in the Fields, St. John’s Smith Square, Genius of the Violin — InternationalFestival of Violin, Halifax Young Musicians Festival e Handel House (Reino Unido); Ciclo de Conciertos – Pamplona y Tudela (Espanha), Balkan Recital Tour 2006; e BBC Broadcast Live July 2005 (Reino Unido).

Bárbara Barros dedica-se a outros géneros de música — do rock ao indie, passando pelo folk e metal, sendo também escritora de canções. Slniečko, FanoSuite, Grabriel Kain, Dissonance, Dope Aviators e Bonus (Martin Hula) são nomes com quem já subiu ao palco.

Tem tido o privilégio de gravar para várias editoras com artistas de renome, desde o Barroco às bandas de música alternativa: Andreas Staier & Orquestra Barroca Casa da Música, À Portuguesa (Harmonia Mundi: 2018); Solamente Naturali, Musica Nitiensis e Musica Tyrnaviensis (UMA: 2023 e 2022), Musica Globus Live e Thesaurus of Jewish Music 16th-19th century (Pavian Records: 2019 e 2015); Charles Neidich e Clarimonia, Mozart 1791 (Radio Bremen: 2015); Iva Bittová, Vladimír GodárMater (ECM: 2006), Vladimír Godár: Querela Pacis (ECM: 2011); Slniečko, Beloit & BakotFalošne, Ale S Citom e Maste nás rádi (PavianRecords: 2013, 2015 e 2023); Gabriel Kain (Deadred Records: 2019); FanoSuite (2015: SonicCat Studio); Dissonance, The Intricacies of Nothingness (Czech Panorama Records: 2014); Dope aviators, Product (11 Fingers Records: 2007); Bonus (8), Náměstí (Deadred Records: 2011); eHarmony of Nations, Les Caractères de la Danse (Raumklang Records: 2008).

Além de tocar, Bárbara Barros dedica o seu tempo à pedagogia do violino e à realização de concertos terapêuticos na sua comunidade local, com projectos como #Bring Music to Us!,levando música a escolas com alunos com necessidades especiais, centros de doentes com Alzheimer e lares de idosos.

Imagem Indisponível