Espetáculos
Temporada 2024/2025
Primeiros Concertos
Com um espectro musical que vai da clássica à eletrónica dos nossos dias, os Primeiros Concertos são experiências destinadas a bebés e crianças dos três meses aos seis anos de idade. A ideia é transmitir-lhes pistas múltiplas de encontro com a música, momentos coloridos de forte componente visual que convocam todos os sentidos a uma vivência musical ativa e interativa. Como sempre, não vão faltar novidades.
Quem conta um conto acrescenta um som
Óscar Rodrigues conceção artística e interpretação
Filipe Fernandes, João Diogo Leitão, Ricardo Vieira e Sofia Portugal interpretação
Miguel C. Tavares artes visuais
Construído a partir da música tradicional e popular portuguesa, com melodias que foram passadas de voz em voz ao longo do tempo, Quem Conta Um Conto Acrescenta Um Som presta homenagem à riqueza e diversidade da nossa cultura. As histórias e contos que estas canções nos contam falam de damas e cavaleiros, de procissões, de ritos pagãos, do trabalho na terra e no mar, de papões e de santos. O vídeo manipulado em tempo real ajuda a contextualizar a música através do movimento, das cores e das formas.
Viva, vivaldi!
Sofia Nereida conceção artística, música e interpretação
Flávio Aldo e Joana Pereira interpretação
Esta criação do Serviço Educativo estreou-se em 2013, aquando do Ano Itália. Teve um enorme sucesso, o que a levou a ser também apresentada fora da Casa da Música. Toda a inspiração de Viva, Vivaldi!, espetáculo de forte componente cénica e cenográfica, advém da música escrita por este grande compositor italiano do período Barroco.
PEQUENOS PIRATAS
Coletivo Gira Sol Azul conceção artística e interpretação
A bordo da nau dos Pequenos Piratas ninguém teme o mar: do peito rompe coragem e o olhar persegue o horizonte. Nesta epopeia não faltam água salgada e sol, peixes e sereias, tempestades, tesouros. É a grande aventura de ir ao fim do mundo e voltar. Um concerto encenado, pensado para desafiar as capacidades e inteligências dos mais pequenos com uma fusão de influências encimada pelo rock. Não é óbvio, sabe bem e faz ainda melhor.
TOM AFRO TOM
Joaquim Alves e Tiago Oliveira conceção artística e interpretação
Belmira Paulo, Rui Vilhena e Tamy Rodrigues interpretação
Mais do que um concerto, Tom Afro Tom é um convite para embarcarmos numa viagem sonora por África, Europa e América do Sul, explorando a riqueza e a magia da pluralidade da língua portuguesa cantada entre brisas quentes, edifícios centenários e florestas exuberantes. Despachem-se que o barco vai de saída!
SONS DE VELUDO
Paulo Lameiro direção artística e interpretação
Alberto Roque direção musical e interpretação
Inesa Markava, Isabel Catarino, José Lopes e Pedro Santos interpretação
Por serem pequeninos, pode parecer que os bebés não se apaixonam por instrumentos musicais de escala adulta. É um doce engano, como doce é o som que o Gil nos serve da sua tuba. Quando ele abraça aquele gorducho rolo brilhante, muitas crianças e pais tapam os ouvidos com medo da intensidade que esperam ouvir. E não é que espreita lá de dentro um som de veludo? Vai ser assim, cheio de surpresas, este concerto.
BEBÉ MUNDO
António Miguel Teixeira conceção artística a e interpretação
Serviço Educativo interpretação
São os sons iniciais dos bebés, as suas onomatopeias, as protopalavras que arriscam e, finalmente, as primeiras palavras, como mamã e papá, os ingredientes de base para este concerto, onde se enaltece a importância de escutar e acarinhar aqueles que serão as crianças e os adultos do mundo de amanhã.
CHOUCHOU
Beatriz Rola e Duarte Cardoso conceção artística e interpretação
Serviço Educativo interpretação
Claude-Emma, filha única de Debussy, era carinhosamente tratada por Chouchou. O compositor francês inspirou-se nela para escrever algumas das mais bonitas peças do impressionismo. É por esse mundo de pai e filha que hoje partimos à descoberta da música do início do século XX.
NOSSOS Concertos
São tipologias muito variadas de concertos: de festas e performances a concertos encenados. Cada um apresenta uma proposta musical identitária, variando de uns para os outros os instrumentos, os estilos, as formações, os contextos, as temáticas e os públicos, mas todos estes espetáculos são peças de um puzzle que tende para o infinito. O propósito de base é celebrar a liberdade de criar, comunicar e partilhar. Envolvem-se artistas, une-se trabalho e brincadeira. O que se segue é um vasto leque de produções originais, destinadas a público a partir dos seis anos, ideais para escolas e famílias, propiciando sempre uma relação muito positiva com a música.
NA RUA DO CAPELÃO
Serviço Educativo conceção artística
Patrícia Costa, João Costa, João Moutinho e Pedro Martins interpretação
O Sr. Capelão guia-nos pela história e pelas estórias do fado. Ele, que trabalha desde sempre numa típica casa de fados da Mouraria, mais precisamente numa rua com o seu próprio nome, leva-nos ao século XIX, a África, ao Brasil, e regressa invariavelmente às 12 cordas da guitarra portuguesa, ao acompanhamento à viola e à voz fantástica da fadista. Boa viagem!
EÇA É QUE É EÇA
Mário João Alves ideia original, textos e encenação
Ângela Alves, João Tiago Magalhães, Mário João Alves Mário e Paulina Sá Machado interpretação
Ópera Isto! co-produção
Esta é a história da criação de uma ópera. Traz-se um lugar, um enredo, traz-se música. Mas que música? Sabemos que Eça de Queirós tinha uma admiração profunda pelas operetas de Offenbach. Afinal, eles eram parecidos: irónicos, icónicos, lacónicos, ónicos em geral. Eis então o som de Offenbach a povoar o pequeno palácio das Imperatrizes Ang Ling e Pau Ling, no Reino de Ti-Chin-Fu.
COMO ANOITECER UM PIRILAMPO, SEGUNDO O DR. QWRTZFGTLVSKH
Mário João Alves conceção artística, guião e encenação
Ópera Isto! co-produção e interpretação
O Dr. Qwrtzfgtlvskh descobriu que os pirilampos são, afinal, pequenos invólucros rítmicos, música silenciosa, fotobatimentos do coração, luminocardiogramas do mundo. E são também, segundo ele, cantores ansiosos de que anoiteça para poderem ver os amigos e cantar juntos aquela canção. Sim, aquela canção. Vamos aprender a anoitecer pirilampos?
VEJAM BEM
Óscar Rodrigues conceção artística
Beatriz Rola, Jorge Queijo, Óscar Rodrigues e Ricardo Vieira música e interpretação
Anilupa filmes de animação
Cine-concerto
Quatro filmes produzidos pela Anilupa, estúdio de cinema de animação da Associação de Ludotecas do Porto, com a assinatura de crianças e jovens, são exibidos e sonorizados ao vivo. A música foi criada propositadamente para cada um deles e é tocada em simultâneo com a projeção pelos próprios compositores. A seleção dos filmes enquadra-se na comemoração dos 50 anos do 25 de abril de 1974. Pretende-se a partir deles refletir não só sobre o meio século que passou, mas também sobre o próximo meio.
KACHARRISTÃO
Duo Vibra Tó conceção artística e interpretação
Gilberto Oliveira interpretação
Baseado em música com instrumentos não convencionais, Kacharristão enfatiza a mensagem da reciclagem como estilo de vida e meio de sustentabilidade para o nosso planeta. Concerto para bugigangas e orquestra, é protagonizado por solistas convidados da Orquestra Nacional do Kacharristão que falam três idiomas: música, reciclagem e natureza.
UMA CONVERSA INFINITA
Teresa Gentil composição e direção musical
Serena Cacchioli guião
Alunos e professores da Escola de Música de Leça da Palmeira interpretação
Professores e alunos de uma nova escola de música criam e tocam em conjunto, num ambiente de liberdade, até que um dia são surpreendidos por comunicados impondo burocracia excessiva e diretivas marciais, sem se perceber bem quem os emite e com que objetivos. Matita e os seus colegas são obrigados a defender a sua liberdade contra tais ditames. E se conseguissem mudar tudo, como na madrugada de 1974?
CRUZAR OCEANO
Serviço Educativo conceção artística
Lúdica Música e Clara Haddad interpretação
MPB. Em três letras apenas, uma história riquíssima que merece ser contada – e cantada, ou não fosse a sigla um acrónimo de Música Popular Brasileira. Tal como o título deste concerto promete, vamos cruzar o oceano em busca da miríade de músicos e músicas com que o nosso país-irmão continua, de há tanto tempo, a encantar o mundo.