MÁRIO COSTA + BIXIGA 70

OUTONO EM JAZZ

A imprensa musical é unânime na afirmação de que Mário Costa se tornou, em poucos anos, um dos mais importantes bateristas do jazz europeu. Se Oxy Patina, melhor álbum de 2018 para a jazz.pt, já o havia deixado claro, o recente Chromossome veio reforçar essa ideia. Gravado com um trio de eleição formado por Bernoît Delbecq (piano), Bruno Chevillon (contrabaixo) e Cuong Vu (trompete), o disco foi pensado especificamente para o ADN de cada um deles, no sentido de permitir a exploração das suas qualidades. Se lembrarmos que a trompete de Cuong Vu costuma ouvir-se em projetos de Bill Frisell, Pat Metheny, David Bowie ou Laurie Anderson, que o contrabaixo de Chevillon surge amiúde ao lado de Louis Sclavis, Michel Portal ou Daniel Humair e que o piano de Delbecq tem acompanhado gente como Evan Parker, Mark Turner ou Mary Halvorson, ficamos com uma ideia do encontro que aqui acontece.

Formada em 2010, Bixiga 70 é uma banda paulista cujos álbuns têm constado de várias listas de melhores do ano no Brasil. As suas influências vão da música das religiões afro-brasileiras ao afro-beat de Fela Kuti e Tony Allen, passando pelo Ethio-jazz de Mulatu Astatke, sem esquecer o legado de gente como Gilberto Gil, Luiz Gonzaga, Baden Powell, Hermeto Pascoal, Moacir Santos ou Chico Science. Com novo disco para defender em palco, Bixiga 70 promete deixar marca neste festival.

Mário Costa
Mário Costa
Bixiga 70
Bixiga 70

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Outono em Jazz

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