Carlos Azevedo 4teto + Neighbour Lizard

PIANO

Carlos Azevedo nasceu em Vila Real, em 1964 estudou composição na Escola Superior de Música do Instituto Politécnico do Porto. Posteriormente estudou com George Nicholson na Universidade de Sheffield, onde obteve o mestrado em composição e mais tarde o Doutoramento. A sua lista de obras inclui desde música de câmara, peças orquestrais e para
instrumentos a solo. Dirigiu e foi pianista da “Orquestra Jazz de Matosinhos” durante 25 anos, tendo tido também uma grande colaboração como compositor e arranjador. Como pianista de Jazz tem participado em muitos festivais de Jazz e tem vários discos editados. No presente lidera um quarteto com o qual editou, este ano, para a Carimbo Porta Jazz um CD intitulado “Serpente”. Faz também parte do quarteto Mazam com quem também editou, em março, um CD para a editora Clean Feed. Atualmente é professor do curso de composição na ESMAE.

GUITARRA

Miguel Moreira guitarrista e compositor é um dos mais destacados músicos da comunidade jazzística em Portugal, reconhecido pela sua criativa abordagem tímbrica da guitarra.

Em 2010 formou o seu sexteto que gravou “Câmbio” de 2012, o seu primeiro trabalho discográfico como líder e compositor que teve a sua estreia na Casa da Música no âmbito do Ciclo Novos Valores do Jazz e editado pelo carimbo Porta-Jazz.

Foi artista residente no Festival Guimarães Jazz /Porta-Jazz 2019 onde estreou e gravou o seu mais recente registo “The Darkness of The Unknown” aclamado pela critica como um dos melhores do ano 2020 e editado pelo carimbo Porta-Jazz.

Em 2016 estreia “Receptivity” no festival Miso Music uma peça escrita para o percussionista João Dias para vibrafone, guitarra preparada e electrónica.

Em 2019 foi convidado pela Orquestra de jazz de Espinho como compositor, arranjador e solista para uma parceria artística com o vibrafonista Eduardo Cardinho que culminou naquele que será o primeiro trabalho discográfico da Orquestra gravado em finais de 2022.

Em 2021 colaborou como intérprete e compositor com Drumming G.P. com a peça “Voltaic Drumming” para guitarra eléctrica e 3 percussionistas com estreia no Festival D.M.E. Em 2022 estreia “Without Warnings” um concerto a solo de guitarra elétrica e guitarra preparada comissariado pelo Ensemble Lucilin no contexto da Capital Europeia da Cultura em Luxemburgo para o “33,7” Marathon-Festival. Durante o Festival também tocou com o Ensemble Lucilin Música de Fausto Romitelli e Igor C. Silva.

Para além dos seus projetos, ao longo da última década tem tocado e gravado com alguns dos mais ilustres músicos da cena do Jazz como Mário Santos (Nuvem), José Pedro Coelho Quinteto (Clepsidra), Carlos Azevedo Quarteto, Orquestra de jazz de
Espinho (O.J.E.) com Seamus Blake, Richard Bona, Filipa Santos (Mandragora), (Salgueirinha), Orquestra de Jazz de Matosinhos, Miguel Ângelo (M.A.U Trio), João Mortágua (Janela, Dentro da Janela), Paulo Gomes (M.A.P.), Chris Cheek (with M.A.P.), Sérgio Carolino, Gileno Santana, Pedro Barreiros entre outros.

Miguel iniciou os seus estudos musicais de guitarra na escola de jazz do Porto aos onze anos de idade, onde mais tarde se tornou professor durante o período da sua licenciatura em guitarra jazz. Estudou percussão na Escola Profissional de Música de Espinho e na E.S.M.A.E. guitarra jazz com Nuno Ferreira e Afonso Pais.

Atualmente leciona na Escola Profissional de Música de Espinho.

CONTRABAIXO

Licenciado em Informática e Matemática Aplicada, pela universidade Portucalense, posteriormente, em 2008, concluiu a sua Licenciatura em Contrabaixo/Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE). Tem participado em vários concertos em Portugal e no Estrangeiro. Para além dos concertos, lançou e colabora em vários projetos/discos nos últimos anos, nomeadamente: Em nome próprio, lançou, com o seu quarteto, os álbuns “Dança dos Desastrados” (2021), “A vida de X” (2016), “Branco” (2013); com o trio MAU o disco “Utopia” (2019) e o disco de contrabaixo solo “I think i am going to eat dessert” (2017). Como co-líder participa no projeto MAZAM. Como “sideman”, tem colaborado, entre outros, com o Carlos Azevedo Quarteto, Pedro Neves trio, Jogo de Damas, Sónia Pinto Quinteto, etc.

BATERIA

Uma das principais referências do jazz contemporâneo e da bateria em particular, construiu um notável percurso musical ao longo dos anos: são mais de 600 os concertos realizados enquanto baterista de artistas como António Zambujo, Miguel Araújo e Ana Moura – com quem tem atuado em algumas das mais prestigiadas salas do mundo. Em simultâneo tem integrado ininterruptamente diversas formações de jazz nacionais, como
o Ensemble Super Moderne, Hugo Carvalhais Nebulosa, João Mortágua MAZAM, “M.A.U.” e Carlos Azevedo Quarteto. Internacionalmente, é membro do super-grupo revelação do jazz europeu Emile Parisien – Sfumato, estreado ao vivo no festival Jazz in Marciac em 2015, que soma já dois registos discográficos na editora ACT: “Sfumato” (2016), considerado álbum do ano nos prémios franceses “Victoires du Jazz”, e “Sfumato Live in Marciac” (2018) que consagra em definitivo o baterista português Mário Costa ao lado das maiores figuras do jazz mundial como os lendários Michel Portal, Joachim Kühn e Wynton Marsalis. Entre outros nomes conceituados da cena jazzística internacional, Costa já partilhou o palco com John Taylor, Lionel Loueke, Metropole Orkest, John Beasley, Bruno Chevillon, Daniel Humair, Jason Rebelo, Vincent Peirani, Michael Wollny, Theo Ceccaldi, Roberto Negro, Liudas Mockunas, Dominique Pifarély, Bojan Z, Yaron Herman e o saxofonista inglês Andy Sheppard, ingressando o seu novo quarteto. Nesta mesma área, o seu sucesso pessoal está associado a tudo o que o jazz nacional conquistou além-fronteiras e dentro destas, tendo colaborado com vários músicos de diferentes gerações, desde João Mortágua ou Hugo Carvalhais a Carlos Bica ou Mário Laginha, passando também por projetos como MAZAM, Ensamble Super Moderne, Orquestra de Jazz de Matosinhos, entre muitos outros.

Em 2018, lançou o projeto OXY PATINA (CleanFeed), acompanhado novamente por duas figuras incontornáveis do jazz europeu: Benoît Delbecq, no piano e Marc Ducret na guitarra: a estreia em nome próprio, que para além de inúmeras criticas internacionais, recebeu o máximo das estrelas pela revista Jazz.pt que lhe atribuiu os títulos de “melhor disco do ano” e “músico de jazz nacional do ano”.

JOHN O’GALLAGHER – SAXOFONE ALTO
ANDRÉ FERNANDES – GUITARRA
NELSON CASCAIS – CONTRABAIXO
JOÃO LENCASTRE – BATERIA

Neighbour Lizard é a emocionante convergência de quatro músicos, compositores e improvisadores excepcionais que desafiam as fronteiras da música instrumental. Neste quarteto liderado pelo contrabaixista Nelson Cascais, acompanhado pelo saxofonista John O’Gallagher, o guitarrista André Fernades e o baterista João Lencastre, a criação coletiva, a espontaneidade e o risco são as forças motrizes. Na sua jornada musical, estes quatro músicos optam pela liberdade artística, explorando novos territórios sonoros em conjunto. O resultado é um repertório único, sem limites, onde a improvisação desempenha um papel fundamental. Neighbour Lizard é uma celebração da liberdade onde a música é moldada no calor do momento. A sua abordagem colaborativa permite que o quarteto explore novos horizontes musicais, correndo riscos que recompensam tanto os músicos como os ouvintes.