À VOLTA DO BARROCO

Ao longo de três concertos, todos eles partilhados entre os agrupamentos residentes da Casa da Música, percorremos grandes obras dos períodos Barroco e Clássico, mas não só. A música portuguesa tem especial destaque neste Ano Portugal, desde logo com os Concertos para cravo de Carlos Seixas pela Orquestra Barroca e o prestigiado maestro/ cravista Andreas Staier, num programa que evoca também a presença de Domenico Scarlatti na corte portuguesa. O maestro Douglas Boyd regressa para dirigir o Libera me de João Domingos Bomtempo, que junta a Orquestra Sinfónica e o Coro Casa da Música no mesmo palco, e também uma transcrição que dá nova vida a um dos mais célebres concertos para tecla e orquestra de Bach – o solista é João Barradas, acordeonista português de craveira internacional. E porque um dos legados do Barroco é precisamente o género concerto, que privilegia o diálogo entre um solista e um coletivo, regressamos ao futuro com o Remix Ensemble, dirigido por Tito Ceccherini, ao som de concertos contemporâneos de Luca Francesconi, Phillippe Manoury e Vasco Mendonça.