Nuno Coelho
Após vencer o Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Cadaqués, em 2017, Nuno Coelho começou a trabalhar regularmente com orquestras internacionais como a Orquestra Real de Liverpool, a Filarmónica da BBC, a Sinfónica de Castela e Leão, a Orquestra do Teatro Regio de Turim, a Sinfónica de Hamburgo, a Orquestra Beethoven de Bona, a Orquestra Real do Concertgebouw, as Filármonicas de Tampere, St. Gallen, Helsínquia, Dresden, Luxemburgo e Estrasburgo, as Sinfónicas de Antuérpia e Malmö, a Orquestra da Ópera de Hanôver e a Orquestra Nacional de Lille. Em Espanha, continuou a estreita relação com as sinfónicas da Galiza e de Barcelona. Na última temporada, tornou-se maestro titular e diretor artístico da Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias e completou o seu quinto ano como maestro convidado da Orquestra Gulbenkian.
Entre os muitos programas que tem dirigido, destaca-se uma produção reimaginada da ópera Don Giovanni de Mozart através da peça de teatro de José Saramago, assinalando assim o centenário do escritor. Dirigiu uma versão semiencenada de Così fan tutti na Fundação Gulbenkian, e óperas como La Traviata, Cavelleria rusticana, Hänsel und Gretel, Rusalka, Das Tagebuch der Anne Frank e Sieben Todsünden. Foi ainda assistente de Marc Albrecht na produção de Parsifal para a Ópera Nacional Holandesa. Nuno Coelho nasceu no Porto, em 1989. Estudou violino em Klagenfurt e Bruxelas, e direção de orquestra em Zurique, com Johannes Schlaefli. Foi primeiro classificado no Concurso de Direção do Prémio Jovens Músicos da Antena 2, recebeu o Neeme Järvi Prize do Festival Menuhin de Gstaad e foi finalista no Concurso do Festival de Salzburgo para jovens maestros.Ao longo de 2024, dirige três programas da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, incluindo obras como a História Trágico-Marítima de Fernando Lopes-Graça, O Mar de Debussy e sinfonias de Chostakovitch e Mahler.