Raquel Massadas estudou em Lisboa na Academia Nacional Superior de Orquestra, Northwestern University em Chicago e em Londres no Royal College of Music.

A sua atividade profissional como violetista passou por agrupamentos como a Malaysian Philharmonic Orchestra e a Orquestra Gulbenkian, tendo seguidamente iniciado os seus estudos de música antiga com Richard Gwilt e Enrico Onofri, e prosseguido o seu aperfeiçoamento com Elizabeth Wallfisch e Katherine McGillivray na Royal Academy of Music em Londres.

Raquel foi membro da Orquestra Barroca da União Europeia dirigida por Lars Ulrik Mortensen. Realizou diversas gravações para a Sony, CPO, Harmonia Mundi, Enja Records, Signum Classics, Berlin Classics e Naxos, nomeadamente com Orchestra of Age of Enlightenment, Freiburger Barock Orchester, Ensemble Deutshe Hofmusik, L’Arpeggiata, Akademie fur Alte Musik Berlin, Dunedin Consort, Vox Luminis entre outros.

Toca regularmente com a Freiburger Barock Orchester e Les Musiciens du Prince, tendo a posição de primeira viola na Orquestra B’Rock e Vox Luminis.

É membro da Dresdner Festspielorchester, Orquestra Barroca Casa da Música, Ensemble Bonne Corde e Barocksolisten Munchen.

Colabora com o Quarteto Schuppanzigh, tendo gravado recentemente os quintetos de Ferdinand Ries.

Paralelamente escreve e publica histórias, contos e poesia.

Trevor McTait iniciou os estudos em violino e com 15 anos ingressou no departamento júnior da Royal Academy of Music em Londres. Obteve mestrado na Universidade de Cambridge em formação musical e um diploma de pós-graduação em viola d’arco na Royal Academy of Music (RAM), tendo obtido também a Leverhulme Fellowship (bolsa de estudo para música de câmara). Estudou com os professores Martin Outram, Rivka Golani, Paul Silverthorne, Jerzy Kozmala, Atar Arad, John White e Gina Beukes e em música de câmara com Sigmund Nissel (Quarteto Amadeus), Sandor Devich (Quarteto Bartók – Dartington International Summer School), Sir Colin Davis e com os Quartetos Magginni, Endellion, Skampa, Brodsky e Alberni.

Entre 1998 e 2000 foi solista A da Orquestra de Jovens da União Europeia. Foi galardoado com o Prémio Moir Carnegie (RAM) e o Prix Orphée – SACEM (França) pela melhor gravação de ópera do século XXI (Philoméla) em 2010. Participou em diversas edições fonográficas como intérprete, incluindo a banda sonora de The man born to be king (1999), Sinfonia n.º 7 de Mahler (OJUE, 1999), The Musical Landscape (Solistas da RAM, 1999) e em diversas gravações com o Remix Ensemble, Orquestra Barroca da Casa da Música e a Orquestra Sinfónica da BBC, Londres.

Em Londres, entre 1999 e 2008, trabalhou regularmente como músico convidado na Orquestra Sinfónica da BBC e enquanto violetista no Quarteto de Cordas Archinto. Tocou também com a Filarmónica e a Sinfónica de Londres, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, MusikFabrik (Colónia), Chroma (ensemble de música de câmara de Londres), National Symphony Orchestra (Londres) e New London Soloists (St. Martin-in-the-Fields).

Atualmente, é viola principal do Remix Ensemble, da Orquestra Barroca da Casa da Música e professor de viola d’arco na Escola Profissional de Música de Espinho. Em 2020 foi convidado tocar com a Orquestra do Ensemble Modern, Frankfurt. Trabalha também como freelancer com o MusikFabrik – Colónia, Basel Sinfonietta e várias orquestras e grupos de música de câmara em Portugal.

2020/21